O número de desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego diminuiu 33.405 pessoas em março face ao mês anterior, o que representa uma diminuição de 1,2% em termos percentuais. segundo dados publicados esta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Economia Social.
Depois da descida de Março, impulsionada principalmente pelo sector dos serviços e pela queda do desemprego feminino, o número total de desempregados fixou-se em 2.727.003 desempregados, o nível mais baixo para um mês de Março desde 2008, sublinhou o Ministério.
A queda do desemprego em março deste ano é menor que a queda que o desemprego sofreu no mesmo mês de 2023, quando diminuiu 48.755 pessoas, mas está acima da diminuição registada em 2022 (-2.921 desempregados), quando eclodiu a guerra na Ucrânia.
Desde o início da série histórica comparável, em 1996, o desemprego caiu 24 vezes em março e subiu 5. O maior aumento neste mês, de 302.365 desempregados, foi registado em 2020, no início da pandemia, enquanto A maior diminuição ocorreu em 2002, com menos 66.804 desempregados.
Em termos corrigidos de sazonalidade, o desemprego registado aumentou no terceiro mês de 2024 em 11.900 pessoas.
No último ano, o desemprego acumulou uma diminuição de 135.257 desempregados, o que representa menos 4,7%, com uma diminuição do desemprego feminino de 85.766 mulheres (-5%) e uma queda do desemprego masculino de 49.491 homens (-4,3%).
Previdência registra segundo melhor março da história após conquistar 193.585 filiados médios
Segurança Social ganhou em média 193.585 contribuintes em março face ao mês anterior (+0,9%), seu segundo maior aumento neste mês em toda a série histórica, graças ao impulso do setor hoteleiro, que agregou mais de 81.000 mil associados devido às contratações associadas à Semana Santa.
Depois do aumento de março, superior à média de 150.000 mil novos colaboradores no período 2017-2019, o número médio de filiais situou-se no final do primeiro trimestre do ano num número recorde de 20.901.967 colaboradores, segundo dados publicados este Terça-feira pelo Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migrações.
O aumento de afiliados em março é o segundo maior da série em um mês de março, só superado pelo de 2023, quando o sistema agregou mais de 200.000 mil funcionários.
No último ano, de março de 2023 a março de 2024, a Segurança Social conquistou 525.414 filiados em valores médios, com um crescimento interanual de 2,6%.
OS 21 MILHÕES DE MEMBROS SÃO EXCEDIDOS NA SÉRIE TEMPORADA
Em termos corrigidos de sazonalidade, o número de contribuintes da Segurança Social registou um aumento de 77.876 filiados (+0,37%), o que levou o sistema ultrapasse 21 milhões de pessoas empregadas pela primeira vez na história.
Especificamente, março fechou com 21.032.661 trabalhadores após cruzar pela primeira vez a barreira dos 21 milhões de associados no dia 25.
Na série com ajuste sazonal, foram criados 530.843 empregos no último ano e mais de 1,67 milhão em relação a dezembro de 2019, antes da pandemia.
“Em março, a filiação bate recordes históricos e acentua-se a mudança estrutural provocada pela reforma laboral, com um impulso de empregos nos setores de maior qualidade”, destacou a ministra da Inclusão, Segurança Social e Migrações, Elma Saiz.
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