O Ministro dos Negócios Estrangeiros, UE e Cooperação, Arancha González Laya, afirmou esta sexta-feira que Espanha compraram vacinas contra a Covid-19 “provavelmente demais daqueles de que necessita” para vacinar os seus cidadãos, para que poderá destinar uma verba a outros países, “começando pelos vizinhos que mais precisam”.
Isto foi afirmado numa conferência de imprensa telemática no final do V Fórum Regional da União para o Mediterrâneo (UpM) em resposta a uma pergunta sobre os esforços para garantir que a vacina contra o coronavírus seja um bem público global.
González Laya também destacou que a Espanha trabalha há meses em formas de tornar a vacina acessível não só aos espanhóis, mas também aos compartilhar recursos e esforços com outros países. Outra forma é o financiamento da iniciativa coletiva Covax, da qual também participa a UE, para a produção e distribuição de vacinas, especialmente para os países mais pobres.
Contudo, a distribuição de vacinas não é algo que tenha sido abordado nesta reunião. O Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, recordou, no entanto, que a Comissão Europeia está muito empenhada na consideração da vacina como um bem público.
Segundo ele, ainda não é possível detalhar como será feita a distribuição, mas destacou que a associação euro-mediterrânica pode ser um local particularmente adequado para colocar em prática este objetivo. “Se temos vacinas no norte do Mediterrâneo, que toda a bacia do Mediterrâneo também as tenha.”“, resumiu.
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