Atualização: Depois de Iñaki Urdangarín ter recolhido a ordem de entrada na prisão no Tribunal de Palma, deverá torná-la efetiva antes da próxima segunda-feira, a menos que por alguma circunstância seja decretada a suspensão da aplicação da ordem.
Publicado 12/06/2018 11:53
A tão esperada decisão do caso Urdangarín (também denominado caso Nóos) acaba de ser tornada pública. Na audiência inicial, Urdangarín foi condenado a seis anos e três meses de prisão por fraude fiscal, prevaricação, peculato e tráfico de influência. Diego Torres, seu companheiro, foi condenado a oito anos e meio.
Agora, o Supremo Tribunal confirmou essencialmente a sentença, deixando-a em cinco anos e dez meses de prisão para Urdangarín, decisão que em princípio deveria ser executada pelo Tribunal de Palma, ordenando a sua imediata entrada na prisão. A única forma de Urdangarín evitar a admissão seria interpor um recurso de proteção perante o Tribunal Constitucional, solicitando ao mesmo tempo ao Tribunal a suspensão da execução da pena.
No entanto, a jurisprudência do próprio Tribunal Constitucional para casos semelhantes só costuma permitir a suspensão para penas inferiores a cinco anos de prisão, negando-a para penas mais elevadas. Por outro lado, é difícil que o marido de Cristina de Borbón obtenha proteção do Tribunal Constitucional, uma vez que não parece que os seus direitos fundamentais tenham sido violados na instrução do processo ou na sua resolução.
Portanto, imediatamente ou a médio prazo, é praticamente certo que Urdangarín irá para a prisão. Especula-se que o centro penitenciário deva ser o destino final de Iñaki Urdangarín, algo que não foi revelado até o momento. Em ocasiões anteriores semelhantes, como quando Luis Roldán, diretor-geral da Guarda Civil na era socialista dos anos 90, teve que ser preso, o centro escolhido foi a prisão feminina de Brieva, onde foi criada uma ala específica para abrigar essas ilustre Convidado.
José Salver
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