Esta quinta-feira está previsto um substituto presidencial na ilha de Cuba isso poria fim a décadas de poder da família Castro.
Após a designação de Raúl como sucessor por seu irmão Fidel Castro, muitos analistas internacionais se perguntaram se os Castro teriam a garantia de continuidade no poder ou se começaria uma revolução que aproximaria a democracia e/ou o capitalismo do país.
A verdade é que as tímidas aberturas que o regime iniciou desde a chegada de Raúl continuaram desde então até A morte de Fidel e a chegada de Trump à Casa Branca esfriaram as relações bilaterais retomadas por Obama em seu último mandato.
Espera-se que o novo candidato indicado pelos Castros Miguel Diaz-Canel, de 58 anos e solidário com as políticas de Raúl, continua com o caminho da abertura, embora as dúvidas sobre a direção política dos cubanos comecem novamente a sobrevoar as mentiras políticas de Washington.
O perfil do novo Presidente é o de um cubano nascido em tempos depois da revolução que é casado com um professor universitário e já atuou como Ministro da Educação da ilha.
O seu grande desafio será enfrentar as grandes reformas exigidas pela sociedade cubana, mantendo o equilíbrio entre a liderança do Partido Comunista, do qual Raúl continuará a ser Presidente, e as relações com a comunidade internacional que apela ao cumprimento dos direitos humanos.
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