O prefeito de Madrid, José Luis Martínez-Almeida, esta segunda-feira, censurou o PSOE por “se gabar das primárias” quando mais tarde “aceitam resignadamente que haverá um golpe divino de Pedro Sánchez em Madrid”.
“Não era um sistema primário? O PSOE disse que mantinha um sistema primário. “Aqui consistem em nomear Sánchez e os restantes calarem-se e aceitarem resignadamente a imposição”, expressou o vereador aos meios de comunicação desde o Farol de Moncloa.
Para Almeida, “o problema de Madrid não é o nome dança, se há ou não nomeado, mas é Pedro Sánchez. O PSOE tem uma vida muito difícil e mostra muito pouca autonomia quando a defesa dos interesses de Madrid é muito importante.”
As palavras de Almeida surgem no mesmo dia em que o secretário-geral do PSOE-M, Juan Lobato, garantiu que o candidato à Câmara Municipal de Madrid já “tem nome” e que o anunciarão nas próximas semanas.
Foi na semana passada que a direção do PSOE anunciou que iria adiar para novembro as primárias para a eleição do candidato às eleições autárquicas de Madrid. Os socialistas procuram um candidato poderoso para desafiar Martínez-Almeida à presidência da Câmara.
Antecipando as eleições autárquicas e regionais de 2023, o PSOE definiu como objetivo prioritário alcançar um bom resultado nas principais câmaras municipais do país e começou a traçar o perfil de possíveis candidatos.
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