O Brexit será, sem dúvida, a questão em torno da qual se articulará o debate europeu nos próximos meses. Faltando apenas meio ano para a sua entrada em vigor, as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia para a sua saída ordenada parecem estagnadas e, com o tempo a esgotar-se, a sombra de uma ruptura sem acordo paira sobre os Conservadores.
Hoje, o jornal britânico The Guardian publica informações segundo as quais membros pró-Brexit do Partido Conservador Britânico e um grupo da direita liberal americana planearam um roteiro para estabelecer um acordo de colaboração comercial que inclui a liberdade de circulação de indivíduos entre os dois países, bem como a liberalização comercial maciça que permite às empresas operar em ambos os estados.
Organizações proeminentes do Reino Unido, como o Institute of Economic Affairs, bem como vários homólogos nos EUA (como o American Business Institute) estariam envolvidas nesta proposta, que esperam que tenha opções no caso de uma saída traumática da UE e o que ofereceria a Donald Trump uma oportunidade de negócio que melhoraria o emprego doméstico americano.
Teremos de esperar alguns meses para ver a viabilidade da proposta, o que poderá resultar num prego em chamas para o gabinete de Theresa May se agarrar caso a saída da UE se torne complicada, desde que Trump aceite.
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