A primeira vice-presidente do Governo, Carmen Calvo, desassociou o Executivo da decisão do ainda segundo vice-presidente, Pablo Iglesias, de apresentar queixa por suborno ao Ministério Público Anticorrupção contra o 'número dois' do PP, Teodoro García Egea, que é acusado de “comprar” deputados para travar a fracassada moção de censura em Múrcia.
“Iglesias tomou essa decisão como líder de um partido, não como segundo vice-presidente”, garantiu a ‘número dois’ do Governo quando questionada se partilha dessa decisão, em entrevista à RNE.
Segundo Calvo, o que aconteceu em Múrcia, e a dissolução dos membros do Ciudadanos para o PP que se seguiu, é “de uma desonestidade fatal da ética”. No entanto, não quis responder se considera que, além de eticamente condenável, pode haver crime no caso dos três ex-deputados do partido laranja que se desligaram da moção e que agora integram o PP Governo de Múrcia.
Por outro lado, o vice-presidente criticou a presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, por não “terminar de tomar decisões” diante do aumento de casos positivos de coronavírus na comunidade, o que está tornando a situação “preocupante”.
Calvo garantiu que a particularidade da capital espanhola, onde Há um constante “cruzamento de pessoas”, faz com que os “números globais” de positivos em Espanha se decomponham.
Assim, o vice-presidente acusou o presidente de Madrid de “Diga sempre não a tudo o que o governo da Espanha diz e muitas vezes ao que dizem as restantes comunidades autónomas”, mesmo aquelas que são governadas por outros dirigentes do Partido Popular.
Artigo elaborado pela EM com base em informação disponibilizada pela Europa Press
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