O líder do PP, Pablo Casado, criticou o Governo de Pedro Sánchez pelo facto de o debate ser mais uma vez se “as pensões estão indexadas ao IPC” tal como aconteceu com o antigo presidente socialista José Luis Rodríguez Zapatero e sublinhou que isso levou ao seu congelamento no passado. Na sua opinião, “não se pode enganar as pessoas”.
"Vão aumentar as pensões em 2% com uma inflação de 4%. É muito bom, principalmente com aquele engano de sempre“Exclamou Casado com ironia, face à informação do El País de que o Executivo vai aumentar as pensões em mais de 2% no próximo ano.
Neste ponto, Casado criticou que agora o debate é se “as pensões estão indexadas ao IPC, como Zapatero”. “Você sabe o que eles fizeram a seguir? Eles os congelaram. Não subiram 4%, nem 2%, nem 0,25%. Congelados”, assegurou, acrescentando que os socialistas também “cortaram” os salários dos funcionários públicos.
“VOCÊ NÃO PODE ENGANAR AS PESSOAS”
Casado criticou a atuação do Executivo de Pedro Sánchez em relação às pensões. “Não se pode enganar as pessoas, especialmente os reformados. Com o PP fomos cautelosos, sinceros. Dissemos que a Espanha é má e quando pudermos iremos aumentá-la. E no final o que fizemos? Aumentá-los em 16%”, afirmou em entrevista à Telecinco, noticiada pela Europa Press.
A seguir, pediu ao Governo de Pedro Sánchez que “deixasse de contrarreformar o que funcionou” ao querer “destruir agora a reforma das pensões” que o Executivo de Mariano Rajoy aprovou e também outras reformas, como as reformas laborais e educativas ou energéticas.
“Por que você não deixa as coisas como estão antes que os homens de preto cheguem no próximo ano?”“Dizem que não há quem pague a PGE, que são mentiras e que também vão ter que fazer cortes?”, questionou.
Artigo preparado por EM a partir de um teletipo
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