O alto representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da UE, Josep Borrell, defendeu a importância de um país projectar a sua acção externa para promover “acções que garantam” a segurança dos cidadãos.
Disse isto numa entrevista publicada este domingo no jornal 'La Vanguardia', recolhida pela Europa Press, onde alertou que seria aconselhável que a opinião pública tomasse consciência de que “A diferença entre paz e guerra é cada vez mais tênue.”
Salientou também que, atualmente, os problemas migratórios espalharam-se por todo o território europeu e não afetam apenas os países do sul: “Agora eles têm provas de que as ameaças podem ser as mesmas para todos.”
Questionado sobre qual a estratégia que propõe para enfrentar a situação da imigração na Bielorrússia, respondeu que cada circunstância exige capacidades específicas que por vezes não são puramente militares e defendeu a existência de equipas “móvel, modular e adaptável” preparado para atuar de acordo com a complexidade de cada momento.
“O mundo que se aproxima é muito mais inseguro”, previu Borrell., que considerou que o mundo se baseia em relações de força e poder e que tudo, na sua opinião, pode ser transformado em arma, algo que tem sido exemplificado com vacinas, máscaras ou comércio.
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