Liz Truss acaba de anunciar a sua demissão, segundo a imprensa britânica.
Depois de pouco mais de um mês no cargo, o atual primeiro-ministro enfrentou diversas crises políticas com demissões, expulsões do Gabinete e fraturas entre os conservadores.
A demissão do seu Ministro do Interior, Suella Braverman, levou a uma briga entre apoiadores e detratores de Truss, vencida por aqueles que queriam destituí-la do cargo.
A Primeira-Ministra assumiu o cargo prometendo políticas severas ao estilo de Margaret Thatcher e um enorme corte de impostos, que teve de desfazer depois de a intervenção do Banco da Inglaterra devido à má deriva econômica.
A a demissão do seu Ministro das Finanças Seguiu um novo plano de reorientação da situação económica, com a ideia de não reavaliar as pensões junto do CPI, ideia que teve de retificar poucas horas depois.
As sondagens no Reino Unido apontam para um colapso histórico dos conservadores, sendo liderado por quase 40 pontos pelo Partido Trabalhista. Com três PMs em apenas um ano, agora os conservadores terão de decidir quem colocarão no seu lugar ou se arriscam convocar eleições.
Neste contexto, Liz Truss convocou Sir Graham Brady para Downing Street informá-lo da sua decisão de deixar o executivo e apresentar a sua demissão. Depois de uma longa reunião em que se juntaram outros líderes importantes do partido, a Primeira-Ministra decidiu dar um passo atrás e apareceu para anunciar a sua demissão.
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