El Partido Comunista de España (PCE) cumple este domingo cien años de existencia reivindicado su legado político, como su papel de oposición al régimen franquista, y con la vocación de contribuir desde el presente y el futuro a la unidad popular de los diferentes sectores de a esquerda.
Neste fim de semana o PCE comemora o centenário de sua fundação em 14 de novembro de 1921 com centenas de eventos em cidades de todo o país e um evento no Círculo de Bellas Artes de Madrid no qual o secretário geral, Enrique Santiago, fará um discurso dirigido para a militância.
Já na sexta-feira a formação prestou homenagem à sua “icónica” secretária-geral Dolores Ibárruri, 'La pasionaria' ou ao poeta Marcos Ana, que foi o militante que passou mais tempo na prisão durante a ditadura de Franco, além de apresentar o documentário 'Parias de la tierra' que analisa seus cem anos de história.
Neste sábado, por exemplo, O PCE celebra um dia sob o título 'Um século de comunismo em Espanha' na sala do conselho do CC,OO Madrid e contará com a presença do secretário-geral do Partido Comunista da Espanha, Fabien Roussel.
O próprio Enrique Santiago afirmou esta semana que a sua formação é a força política do país que “mais tem feito pela defesa das liberdades públicas, pela democracia e pelo bem-estar do povo”, com “muito sacrifício” e apesar até da sua ilegalização em “até quatro ocasiões”.
Além disso, ele comemorou que embora alguns tenham tentado “enterrá-los antes do tempo” tentando “condená-los à irrelevância política”, hoje vários membros do partido fazem parte do Governo que “quebra a sua exclusão histórica” na área executiva.
CONSTRUIR A UNIDADE POPULAR, SINAL DO PCE
Mas também mostrou a vontade do PCE e de todo o espaço de Unidas Podemos construir o projeto sob a liderança da segunda vice-presidente, Yolanda Díaz, que reúne toda a esquerda. “Para o PCE não há projeto político possível sem a união da soma de todas as forças sociais democráticas e progressistas que concordam que o pleno gozo de todos os direitos é uma obrigação”, acrescentou para prever que no futuro a humanidade será capaz de contemplar a “utopia comunista”.
Nesta linha, o diretor do comissário centenário do PCE, Mauricio Valiente, detalhou à Europa Press que estes eventos de comemoração permitem ilustrar a contribuição do partido para a "justiça social, democracia e liberdades" em Espanha, ao mesmo tempo que justifica a sua realidade atual com o compromisso de Unidas Podemos, com a unidade de toda a esquerda e com o acordo governamental. Por tanto, Valiente sublinhou que este olhar para o passado serve para “atualizar” o projeto político do PCE
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