Depois de numerosos reveses sofridos pela Primeira-Ministra Theresa May, hoje o O Parlamento Britânico aprovou por 412 votos a favor contra 202 contra, o início dos procedimentos para obtenção um adiamento da entrada em vigor do Brexit, inicialmente agendado para 29 de março.
Para isso, o acordo que May chegou com Juncker deverá ser submetido a nova votação na Câmara dos Comuns (já foi rejeitado duas vezes). Se o apoio parlamentar for obtido nesta ocasião, Uma prorrogação seria solicitada até 30 de junho, mas, se os comuns rejeitarem novamente, o atraso na implementação do Brexit Pode até chegar a dois anos.
O que está completamente descartado é a possibilidade de um novo referendo.
Lembre-se que Qualquer adiamento deve ser acordado com a unanimidade dos Estados membros, que poderá ser concedida na cimeira europeia que se realizará no dia 21 deste mês.
Para além das incertezas que este processo abre sobre o futuro do Brexit, surgem outras menores mas mais imediatas, e que, por sua vez, nos afectam: se for finalmente acordada uma prorrogação da implementação do Brexit, seráSignificará isto que os britânicos, Entretanto, deveria participar nas eleições europeias planejado para maio? Irá a Espanha manter os esperados 59 eurodeputados, ou a “reincorporação” dos britânicos deixar-nos-ia novamente com apenas 54?
Parece que se a data final do Brexit for fixada em 30 de junho, Não seria necessário que os britânicos votassem, já que o europarlamento seria instituído em julho, após a formalização da saída. Por outro lado, se a prorrogação se prolongar para além dessa data, os britânicos não conseguiriam evitar eleições para um Parlamento que, segundo eles próprios, querem abandonar.
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