O secretário-geral do PSOE-A, Juan Espadas aspira que a federação socialista que lidera seja “capaz de ganhar centralidade política”, o que passaria por “alcançar um equilíbrio” entre as diferentes posições do partido e as suas propostas para chegar com elas a “toda a sociedade”, pelo menos para um “espectro de sociedade majoritária que não é de direita nem de esquerda, mas quer melhorar as suas condições de vida e, acima de tudo, quer governos que façam políticas mais ambiciosas e mais modernas, políticas transformadoras” que promovam “novas oportunidades”.
Isto foi afirmado pelo líder socialista numa entrevista concedida à Europa Press na qual recordou a sua intervenção, no dia 14 de julho, perante o Comité Diretor do PSOE-A, na primeira reunião do órgão máximo do partido entre congressos após as eleições de 19 de junho, o que significou para os socialistas andaluzes o seu pior resultado na história da autonomia andaluza.
Juan Espadas defendeu que, naquela reunião perante o Comité Directivo, reafirmou a sua ideia de que, “para governar qualquer instituição, é preciso poder ter um projecto ideologicamente definido”, mas também “ganhar centralidade política, que não é o centro ”, um conceito diferente, como especificou.
Trata-se de “a sociedade como um todo” se sentir “preocupada com as propostas políticas” do partido, e que, quando governa, está “absolutamente convencida de que se governa para todos, independentemente daquilo em que votaram”.
“Isso é essencial para conseguir o Governo”, disse Espadas., que argumentou que, na última campanha eleitoral, e face às “políticas ideologicamente estreitamente ligadas à direita” que, na sua opinião, a Direcção gerida pelo PP-A estava a promover, que estavam a “deteriorar a qualidade da serviços públicos”, o PSOE-A foi obrigado a “sublinhar a necessidade de tornar as políticas mais comprometidas com as questões sociais”, colocando “muita ênfase” em propostas, por exemplo, para melhorar a saúde ou a educação.
Segundo o líder do PSOE-A, “sem perder esse foco” ou renunciar “às marcas” do partido, que passa por cuidar “de quem está pior, de quem tem menos recursos”, Os socialistas também devem ser “capazes” de abordar “outras áreas da sociedade com propostas”. que estariam incluídas “no que chamamos de classe média trabalhadora”, pessoas que “não têm problemas para fazer face às despesas, mas vivem numa situação de incerteza ou precariedade relativamente ao seu trabalho futuro ou aos seus filhos”, expôs de modo exemplo.
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