O presidente do Governo, Pedro Sánchez, admitiu esta quarta-feira que a NATO foi “ingénua” com a Rússia e o seu presidente Vladimir Putin ao reconhecê-la como parceiro estratégico na cimeira realizada em 2010 em Lisboa, desde No novo Conceito Estratégico, que acaba de ser assinado em Madrid, surge como a principal ameaça à Aliança Atlântica.
Em entrevista à CNN, Sánchez destacou que A NATO tentou dar “uma oportunidade” naquela altura à Rússia e a Putin, embora depois reconheça que foi “ingénuo” porque agora o que estão a ver é um comportamento “inaceitável” de Putin baseado no “expansionismo” e no “imperialismo”, como ele indicou.
Sánchez expressou-se desta forma, quando questionado se considera um erro o tratamento dado à Rússia na referida cimeira, para a qual até o então presidente russo, Dimitri Medvedev, foi convidado.
Na mesma linha, questionou a posição da OTAN em relação à Rússia "depois da Crimeia" e "os movimentos de Putin na última década" embora tenha sublinhado a importância da realização esta quarta e quinta-feira em Madrid da Cimeira da Aliança Atlântica, que definiu a Rússia como uma ameaça estratégica para os países membros e que define os instrumentos que estes utilizarão para enfrentar esta ameaça global.
UMA AMEAÇA GLOBAL, NÃO APENAS PARA A EUROPA
Além disso, enfatizou que Putin e a Rússia são uma ameaça global e não representam um risco apenas para os países europeus. Por isso, pediu para deixar claro que o que estão a fazer neste conflito é defender os valores comuns da democracia, da liberdade e de uma ordem mundial baseada em regras claras.
Por outro lado, Sánchez destacou que a mensagem que a NATO envia com esta cimeira é que está disposta a continuar a apoiar a Ucrânia. “até que as tropas russas deixem o país” e, portanto, defender a sua soberania e integridade territorial.
FELIZ PELA SUÉCIA E FINLÂNDIA
Além disso, no que diz respeito à adesão da Suécia e da Finlândia, indicou que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, mas que está satisfeito por ter acontecido em Madrid, onde O veto exercido pela Turquia foi desbloqueado após acordo entre as três partes.
Nesta mesma linha, destacou o papel que a União Europeia desempenha na Aliança Atlântica, salientando que dos 30 actuais membros, 21 são membros da UE, – que serão 23 com a entrada oficial dos dois países nórdicos. –, como ele destacou.
Tua opinião
Há alguns padrões comentar Se não forem cumpridos, levarão à expulsão imediata e permanente do site.
EM não se responsabiliza pelas opiniões de seus usuários.
Você quer nos apoiar? Torne-se um Patrono e tenha acesso exclusivo aos painéis.