A vice-presidente da Junts, Elsa Artadi, alertou esta segunda-feira que ainda há “défices” a colmatar nas negociações com a ERC para formar o Governo no domínio programático, em no desenho do futuro Executivo catalão e na definição de uma estratégia conjunta do movimento independentista em Madrid.
“Ainda há questões por fechar, razão pela qual ainda não há acordo com a ERC, não só na área da coordenação do movimento independentista. Também não há pequenas pendências em questões programáticas e de desenho governamental”, anunciou em conferência de imprensa telemática.
Depois de a ERC ter apelado a que fechassem um acordo antes de 1 de maio, Artadi garantiu que isso também depende dos republicanos porque – explicou – estão à espera que as exigências que fizeram sejam respondidas: “Sem ter esse retorno fica difícil. Se marcarem a data tão perto, significará que estão dispostos a aceitar as exigências que lhes pedimos. A questão das datas é uma questão complicada.”
“É evidente que gostaríamos de fechar o mais rápido possível, mas ainda achamos que é importante ter um acordo bom e detalhado”, acrescentou o líder do Junts, que faz parte da equipe de negociação com os republicanos.
Depois de insistir que querem que a legislatura o torne concreto, deu como exemplo que a ERC lhes enviou um documento de 9 páginas sobre medidas do programa governamental, e que Junts aprovou outro documento de 57 páginas com mais de 300 pontos, portanto optou por chegar a “um meio-termo” e recuperar a discrição nas negociações para avançar mais rapidamente.
"Para o bem das negociações, é melhor ter mais reuniões e menos declarações. Surpreende-nos, não é a forma de explicar através dos meios de comunicação o que deve acontecer nas reuniões", e pediu aos republicanos que pudessem reunir-se diariamente, depois de a ERC ter detalhado em conferência de imprensa esta segunda-feira a proposta de que mudaram-se para Junts.
Quando questionado se considera que a ERC procura pressionar publicamente Junts, Artadi alertou que isso não funcionará para eles e que a cautela ao fazer certas declarações ajudaria “a construir uma confiança que poderia ser mais sólida do que a atual”.
Artigo elaborado pela EM com base em informação da EuropaPress
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