A Conferência de Salamanca terminou sem acordo sobre a distribuição de fundos

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A Conferência dos Presidentes que ontem se realizou em Salamanca termina com a sensação de que O modelo pode estar dando seus últimos suspiros.

Além do ausência de Pere Aragonès, altamente criticado, e as não menos críticas que outros presidentes regionais fizeram à presença de Inigo Urkullu Após uma negociação bilateral com o Governo sobre questões pendentes, muitos líderes regionais manifestaram o seu descontentamento com o pouco tempo disponível para debater as questões, a agenda fechada e a utilidade limitada do formato.

Das duas questões centrais da Conferência, a gestão pós-covid e a distribuição de fundos fundos que virão da Europa, este último suportou o maior peso e, também, as discrepâncias mais profundas.

Nas horas que antecederam a abertura da conferência, Sánchez anunciou que As comunidades administrariam diretamente 55% do orçamento total que será recebido da Europa, e que numa primeira entrega está estimado em 10.500 milhões de euros, que será completado até 19.000 milhões apenas em 2021, através de um sistema de desbloqueio de troços semestrais que exige a acreditação de o cumprimento das condições do anterior.

Diante de um bolo tão suculento, a questão mais difícil é justamente Quais critérios serão usados ​​para distribuir os recursos. Algumas comunidades, as mais densamente povoadas, estão interessadas no critério básico, quase exclusivo, da população, enquanto outras colocam ênfase em dar mais peso às infra-estruturas que devem ser mantidas, ou ao seu défice, ou ter em conta a dispersão demográfica, a grau de impacto da pandemia e outros factores.

Sánchez, com Mañueco e o abade de San Esteban, onde foi realizada a Conferência de Salamanca

Um pequeno ajuste na balança movimentaria dezenas e, em alguns casos, centenas de milhões de euros de uma comunidade para outra, e na reunião de ontem as discrepâncias eram evidentes.

Diante deste fato, os próximos dias, já totalmente imersos no suposto período de férias, Serão os técnicos que terão de trabalhar por peça para definir os critérios e obter a aprovação do Governo. O mecanismo escolhido serão as ordens ministeriais de desenvolvimento, que terão de ser detalhadas e que, se não forem avaliadas com muito cuidado, poderão suscitar críticas por parte das comunidades que se sintam prejudicadas.

Tudo isso vai acontecer nas duas primeiras semanas de agosto, precisamente o tradicionalmente menos activo politicamente de todo o ano. Nesta ocasião, portanto, a menor actividade coincidirá com a maior importância (pelo menos economicamente) das decisões que serão adoptadas.

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