O ministro do Consumidor, Alberto Garzón, garantiu este domingo que seria “antipatriótico” não denunciar “a corrupção na monarquia” e “não olhar para o que está a acontecer” em referência às últimas notícias sobre as investigações judiciais do Rei Emérito, Juan Carlos.YO.
Num entrevista em La Sexta, Garzón defendeu a “neutralidade das instituições”, também na Casa Real, já que está inscrito na Constituição e “é muito importante” na democracia. Assim, sublinhou que “como ministro” tem “o dever de denunciar a corrupção que existe, especialmente na monarquia”.
Segundo Garzón, seria “antipatriótico esconder-nos” das investigações que afetam Juan Carlos I e dizer “não queremos ver o que está acontecendo, que é roubar dinheiro público”. Na sua opinião, Espanha “precisa de um debate calmo” porque o Rei Emérito “fez o que podia” porque “muitas pessoas olharam para o outro lado” e a instituição “não tinha controle nem contrapesos”.
Por esta razão, incentivou propor soluções “para que isso não aconteça novamente“. “A solução de confiar no próximo não funciona para mim – em referência ao atual monarca, Felipe VI –. Isso foi dito há 40 anos. A política não tem a ver com confiança moral, mas sim com instituições fortes e sólidas que impeçam que isso aconteça”, explicou.
Por sua vez, numa entrevista em A Confidencial afeta esta e outras questões e garante que é evidente que o rei Juan Carlos foi corrupto e viveu impunemente.
Tua opinião
Há alguns padrões comentar Se não forem cumpridos, levarão à expulsão imediata e permanente do site.
EM não se responsabiliza pelas opiniões de seus usuários.
Você quer nos apoiar? Torne-se um Patrono e tenha acesso exclusivo aos painéis.