Em entrevista concedida esta quinta-feira a televisão espanhola, O Ministro do Consumidor, Alberto Garzón, reafirmou o seu compromisso de “alertar” a opinião pública sobre o que apontam os especialistas a nível alimentar e ambiental.
Sobre a polêmica desencadeada por suas declarações recomendando a redução do consumo de carne, Garzón destaca que “Sabíamos que teríamos a reação oposta. à nossa mensagem”, mas considera que se trata de uma questão de “saúde pública” que não pode ser ignorada.
O ministro ressalta que o assunto é antigo e que a sociedade pode não estar plenamente consciente da grandes implicações para a saúde das pessoas e para a saúde do planeta que os nossos hábitos de consumo têm.
Nosso modelo atual alimentação e produção, segundo o ministro, não é sustentável a longo prazo. “Não podemos aceitar o predomínio de um modelo industrial intensivo.” Este sistema gera um efeito devastador ecológico em todo o planeta e isso implica um consumo excessivo que afeta a saúde.
Em vez disso, defende uma compromisso com a pecuária extensiva, sustentáveis e envolvidos com o meio ambiente, e, do lado do consumo, uma redução nas quantidades totais e maior monitoramento da “origem” das carnes que consumimos para dar preferência a produtos sustentáveis e não àqueles originados em processos industriais.
Nesse sentido, ele acredita que quem deveria estar nervoso com suas propostas não são os pecuaristas e pequenos produtores, mas os grandes empresas industriais de produção em massa.
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