A porta-voz nacional do Cs, Patrícia Guasp, afirmou que o abandono dos postos de formação é uma questão orgânica que não interessa aos cidadãos, pois necessitam de soluções para os seus reais problemas, e sublinha que o projecto gera entusiasmo.
“Não entendo essa intenção de censurar quem pode sair de um jogo, e sempre de Cs”, criticou em entrevista à La 2 e à Rádio 4 esta quarta-feira recolhida pela Europa Press.
Além disso, descreveu como contínua a lista eleitoral encabeçada pela vice-prefeita de Madrid, Begoña Villacís, para concorrer à prefeitura da capital, na qual se repetem quatro vereadores.
Além disso, Guasp enquadrou a nível pessoal a decisão da líder do Cs no Congresso, Inés Arrimadas, de mudar a sua residência para Jerez de la Frontera e criticou a centralização da “política nacional” apenas em Madrid.
SEM “PARCEIRO PREFERENCIAL” PARA ACORDAR
No que diz respeito a possíveis pactos pós-eleitorais em Espanha como um todo, Guasp sustentou que “um partido liberal centrista como o Cs não deveria ter nenhum parceiro preferencial” e mostrou-se disposto a chegar a um acordo com o PP, o PSOE e outros partidos a nível regional, disse.
Nesta linha, embora tenha considerado muito preocupante o trabalho do Presidente do Governo, Pedro Sánchez, à frente do Executivo, avaliou que “o partido socialista, noutras comunidades autónomas, é muito diferente”. "
“O que damos é liberdade absoluta aos territórios para acordarem, para acordarem, depois de 28M, os governos dependendo de qual PP e qual PSOE tenham ao seu lado”, explicou.
No entanto, Guasp garantiu que “os Cs não concordariam com extremistas, totalitários que querem excluir outros”.
ABERTO A ACORDAR COM O CPS PARA A PRESIDÊNCIA DO PARLAMENTO
A nível catalão, mostrou-se aberto a chegar a acordo com o CPS sobre a nomeação de um novo chefe da presidência do Parlamento após a condenação da actual presidente suspensa, Laura Borràs, por divisão de contratos à frente da Institució de les Lletres Catalanes (Instituto de les Lletres Catalanes) (ILC).
“Não gostamos de muitas das suas decisões, mas vamos concordar em não ter um presidente que seja do ERC ou do Junts”, disse em referência aos socialistas.
Assegurou também que o partido laranja está a estudar a proposta do PSC de modificar o Regulamento da Câmara Catalã “para acelerar” a destituição de Borràs.
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