A Procuradoria do Supremo Tribunal acredita que o rei Don Juan Carlos arrecadou “comissões e outros benefícios de natureza semelhante em virtude da sua intermediação em negócios internacionais” para acumular fortuna, segundo o 'El Mundo', que teve acesso exclusivo a uma carta rogatória emitida às autoridades suíças para obter informações sobre a Fundação Zagatka.
No pedido feito à Suíça, o Ministério Público indica que dispõe atualmente de “elementos indicativos de que os fundos objeto de investigação têm, entre outros, a referida origem ilícita” e aponta para a possível prática de pelo menos quatro crimes: branqueamento de capitais, contra as finanças públicas, suborno e tráfico de influência.
Nesta comissão rogatória, datada de 24 de fevereiro, segundo o referido jornal, o Ministério Público alega que a Procuradoria Federal A Justiça da Suíça envia a você as informações de todas as contas do país da Fundação Zagatka entre os anos de 2016 e 2019, entidade que pertence a Álvaro de Orleans-Borbón, primo distante do emérito.
A partir desta fundação, as despesas do Rei Emérito teriam sido pagas até 2018, após a abdicação de Felipe VI em junho de 2014, quando Juan Carlos I perdeu o privilégio de inviolabilidade que tinha como chefe de Estado.
Don Juan Carlos apareceu como beneficiário desta fundação. A Casa Real explicou na altura que o ex-monarca desconhecia esta informação e acrescentou que, se assim fosse, renunciaria a ela.
Artigo preparado por EM a partir de um teletipo
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