A Junta da Andaluzia afirma ter encontrado “situações perigosas” e “desperdícios” nas suas entidades públicas

O vice-presidente da Junta de Andalucía e líder regional dos Ciudadanos, Juan Marín, garantiu que as auditorias às entidades públicas da comunidade “Mostraram que houve uma administração paralela que se envolveu em inúmeras duplicidades, com desperdício de dinheiro público na comunidade”, a tal ponto que “em muitos casos” “foram encontradas situações perigosas que fariam corar qualquer político responsável”.

Em declarações aos jornalistas durante a sua visita a Jerez de la Forntera (Cádiz), Juan Marín destacou que “um dos compromissos que Cs adquiriu com os andaluzes em 2018 foi auditar todas as entidades instrumentais da administração pública andaluza” e lembrou que “todas essas auditorias” já foram publicadas.

Ele deu exemplos de “pátios industriais de 158.000 mil metros quadrados que nunca foram inaugurados e que nunca criaram empresa” ou “empresas como a Aerópolis, uma empresa líder em Sevilha que está subfinanciada e que não lhe permite desenvolver o potencial que tem num sector tão importante como o aeroespacial na Andaluzia e que tanto pode contribuir para o PIB”.

Por esta razão, o vice-presidente andaluz garantiu que “Tudo isto mostrou que estas auditorias foram necessárias para acabar com uma forma de governar”, em que “o subsídio foi a pretensão de obter votos e não os incentivos que estão a ser criados para que a Andaluzia seja a locomotiva económica que sempre deveria ter sido”.

Por outro lado, Marín anunciou que “nesta última semana foram pagas todas as taxas de Assistência Jurídica Gratuita: advogados, procuradores e Associações de Advogados e Procuradores da Andaluzia”, ao mesmo tempo que aplaude que “foi novamente batido um recorde” porque “Em menos de 20 dias, advogados e procuradoras cobram por serviços que, até a chegada de Cs à Junta de Andalucía, cobravam em 14 meses e, às vezes, até dois anos.”

“É uma grande diferença que pode evidenciar a forma como é gerido nos governos em que o Cs está presente e como eram geridos os governos anteriores à chegada desta formação política à Junta da Andaluzia”, sublinhou o vice-presidente.

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