PNV e Bildu aproveitaram a comparência do Presidente do Governo, Pedro Sánchez, perante a Sessão Plenária do Congresso dos Deputados para informar sobre uma recente cimeira entre a UE e os Balcãs para exigir que a independência do Kosovo seja reconhecida “de uma vez por todas”.
“Reconheça o Kosovo de uma vez por todas, se é que o enfrentou no futebol”, sublinhou o porta-voz do PNV. Aitor Esteban, em referência ao confronto entre a seleção espanhola de futebol e a seleção do Kosovo pela qualificação para o Mundial do Qatar.
“O que tiver de acontecer, acontecerá”, disse o deputado basco, instando Sánchez a deixar de “colocar ligaduras na ferida” e a esconder-se atrás do que pode acontecer na Catalunha ou no País Basco. “Tudo o que tiver que acontecer, acontecerá, quer você reconheça ou não, no Kosovo, na Escócia, na Catalunha ou em Euskadi”, defendeu.
O porta-voz de EH Bildu, Mertxe Aizpurúa, falou na mesma linha, e criticou Sánchez por mencionar quase todos os países dos Balcãs no seu discurso “exceto um, o Kosovo, um país que o seu Governo ainda não reconheceu”.
O Kosovo proclamou a sua independência unilateral da Sérvia em Fevereiro de 2008, o que foi reconhecido por uma grande parte da comunidade internacional, embora não pela Espanha e por quatro outros Estados-Membros da UE – Grécia, Chipre, Roménia e Eslováquia.
“É hora de a soberania e a legitimidade do Kosovo serem reconhecidas como um Estado de pleno direito”, insistiu o deputado de Bildu, “porque é um novo Estado que surgiu da vontade dos seus cidadãos”. “Não devemos virar as costas à democracia ou à tomada de decisões dos cidadãos, nem nos Balcãs nem neste Estado”, sublinhou Aizpurúa.
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