O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, ameaçou esta terça-feira deixar um “massa de migrantes” em relação aos países da União Europeia e à Alemanha, em particular, em resposta às sanções impostas por Bruxelas.
Neste sentido, o Governo indicou que poderá permitir a passagem de milhares de refugiados de países como Afeganistão, Síria e Iraque. “Não vamos impedir ninguém”, disse.
“As pessoas estão a caminho das zonas de guerra para uma Europa confortável e a Alemanha precisa de trabalhadores”, observou antes de anunciar que poderia bloquear o trânsito de mercadorias através da Bielorrússia para a Rússia e a China.
"Lembra do Skoda e da Nivea? Dizemos obrigado e adeus.", afirmou numa série de comentários a vários membros do seu gabinete. Lukashenko esclareceu assim que o primeiro passo é “fechar o mercado” e o segundo “impedir a circulação de mercadorias através do país”.
O presidente, por sua vez, sublinhou que “o mesmo deveria ser feito com os alemães”. “Deixe-os entregar os seus produtos à Rússia e à China através da Finlândia ou da Ucrânia”, disse ele.
Os seus comentários foram feitos depois de a UE ter imposto uma bateria de sanções contra Minsk pelas medidas implementadas em no quadro dos protestos que se seguiram às eleições presidenciais de agosto de 2020.
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