O Ministro da Saúde e da Família do Governo da Andaluzia, Jesus Aguirre, questionou esta quinta-feira o novo regulamento que o Conselho de Ministros vai aprovar para que o As máscaras deixam de ser obrigatórias ao ar livre se forem mantidos 1,5 metros de distância ou quando vai com conviventes, embora devam sempre continuar a ser transportados porque “Não há evidências científicas de que a máscara no bolso seja eficaz.”
Aguirre falou assim numa entrevista à Antena 3 Televisão. Depois criticar que o novo regulamento sobre o uso de máscaras “deveria ter sido debatido no Conselho Interterritorial porque o que o ministro fez foi informar-nos”, o ministro da Saúde da Andaluzia garantiu que “não há provas científicas de que a máscara no bolso seja eficaz”. “A máscara é eficaz quando cobre as narinas e a boca. Não creio que seja apropriado carregá-lo no bolso", frisou.
Na sua opinião, acabar com o uso obrigatório de máscaras ao ar livre “reduz a percepção de risco da população em geral “num momento de incerteza porque vemos um aumento da incidência acumulada noutros países como consequência da variante Delta e em Espanha como consequência do contágio entre menores”.
“Retirar a máscara nos faz sentir como se tivéssemos derrotado o vírus e “Temos o vírus entre nós” acrescentou Aguirre, que explicou que a Andaluzia propôs no Conselho Interterritorial “continuar a manter a máscara obrigatória ao ar livre, especialmente nas áreas de saúde ou distritos com elevada incidência cumulativa no terceiro ou quarto ano”, embora quisesse deixar claro que o O Conselho será “leal” a um Decreto Real “obrigatório”.
ANDALUZIA NÃO REGISTA CONTÁGIO COMUNITÁRIO DEVIDO À VARIANTE DELTA
Questionado sobre o facto de a Andaluzia ser a única comunidade de alto risco com a maior taxa de incidência por 100.000 habitantes em 14 dias, o ministro da Saúde admitiu a sua “preocupação” embora A incidência “está diminuindo com áreas e distritos de saúde com incidência inferior a cem e outras em que é muito elevada, como é o caso específico da cidade de Córdoba.”
"Sabemos que Não temos neste momento a variante Delta em contágio comunitário e temos tudo sob controlo, mas temos que estar expectantes, preocupados e preparados para a sua possível incidência", acrescentou Aguirre, que destacou a boa evolução dos internamentos hospitalares porque "o aumento da incidência acumulada na Andaluzia deve-se aos jovens de 15 a 29 anos que não impactam diretamente nas internações hospitalares.”
No entanto, tem insistido na necessidade de estar atento à evolução da pandemia noutros países com maior taxa de vacinação como Israel, Reino Unido ou Portugal e indicou que A variante Delta “tem uma contagiosidade entre 70 e 90% maior que a cepa britânica”.
Artigo preparado por EM a partir de um teletipo
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