O Ministro dos Transportes, Mobilidade e Infraestruturas da Comunidade de Madrid, Ángel Garrido, defendeu esta quarta-feira a colaboração entre administrações para levar a cabo a proposta do Governo regional de poder realizar testes de antígeno em farmácias que cheguem a “todos” os cidadãos.
“Acredito que o presidente e o vice-presidente concordam que é positivo realizar os testes em todos os residentes de Madrid, que é a proposta do vice-presidente", lançou o conselheiro, depois de o governo regional ter sustentado que não poderia "garantir a viabilidade" da proposta de Aguado de poder realizar testes de antigénio a todos os residentes de Madrid antes do Natal.
Garrido afirmou, num entrevista na 'TVE', que esta proposta ainda precisa ser discutida com o Ministério da Saúde, razão pela qual solicitaram uma reunião do Grupo Covid para discutir “as melhores fórmulas para colocá-la em prática”.
“O mais simples nisso é simplesmente conversar, sempre reivindicamos a necessidade de colaboração e conversa entre administrações para discutir estas questões”, defendeu, razão pela qual pediu que se reúnam “o mais rapidamente possível” para esclarecer a situação.
No entanto, o conselheiro aludiu ao facto de que Seria “muito doloroso” se demorasse novamente meses para lançar estes testes nas farmácias como “quando foram solicitados testes na origem para pessoas que chegam por Barajas”. Tem defendido que as medidas devem ser tomadas “com toda a agilidade possível” e que os atrasos são “absolutamente desnecessários”.
PONTE DA CONSTITUIÇÃO
Antecipando o feriado da Ponte da Constituição, em dezembro, o vereador de Madrid garantiu que o governo regional “ainda não viu” quais medidas implementar, de acordo com as instruções do Ministério da Saúde.
Neste sentido, sublinhou que as medidas que foram tomadas “funcionaram” e destacou a diminuição da incidência de casos na região.
Por isso, explicou que hoje em dia se verá “como acaba por ser esta evolução no número de casos na Comunidade de Madrid”. “Queremos ser razoavelmente felizes, mas não jogar nossos sinos para o alto e não dar aos cidadãos uma falsa sensação de segurança, que é o que leva a surtos“, apostilou.
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