O PSOE propôs no Congresso aumentar os fundos atribuídos à UNRWA, a agência da ONU que trabalha com os refugiados palestinos, ao mesmo tempo que propõe, se necessário, a realização de contribuições extraordinárias, no âmbito do escalada do conflito entre Israel e o Hamas.
A proposta do PSOE, uma proposta não legislativa para debate no Plenário do Congresso, surge depois de países como Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, Suíça, Canadá, Reino Unido, Austrália, Finlândia, Países Baixos e Áustria terem suspendido a financiamento da agência das Nações Unidas pela alegada participação de doze dos seus trabalhadores na ofensiva lançada pelo Hamas em 7 de outubro, que deixou mais de mil israelitas mortos.
Por seu lado, Espanha decidiu manter a sua contribuição para a UNRWA, que serve quase seis milhões de refugiados palestinianos, e anunciou contribuições voluntárias para que a agência da ONU pudesse manter a sua assistência tanto em Gaza como noutros países da região.
ESSENCIAL
O PSOE destaca que a situação na Faixa de Gaza é “cada vez mais extrema” e centra-se na “Os civis palestinos dependem exclusivamente do apoio da UNRWA no terreno.” “É uma organização indispensável”, alegam, pelo que entendem que Espanha “não deve modificar a sua colaboração” com ele.
Assim, pretendem que o Congresso exorte o Governo a trabalhar para que a comunidade internacional “respeite” os compromissos políticos e económicos já adquiridos com a UNRWA e, face ao incumprimento de alguns países, exorte ao aumento dos fundos atribuídos para que o organização pode continuar seu trabalho. Menciona especificamente os Estados-Membros da União Europeia (UE).
Além disso, pede para estudar a possibilidade de realizar contribuições extraordinárias, canalizadas pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), dada a “situação excepcional” enfrentada pela agência da ONU e até que a situação seja resolvida.
O Governo tem defendido desde a escalada da guerra entre Israel e o Hamas que a solução de dois Estados, um israelita e outro palestiniano, é a única viável para garantir a coexistência pacífica neste território. Neste sentido, o PSOE pede ao Governo que promova na UE e noutras organizações internacionais um acordo para implementar instrumentos específicos que apoiem a reparação, recuperação e reconstrução “do futuro Estado Palestiniano”.
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