O número de desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego (antigo Inem) caiu 82.583 desempregados em agosto (-2,4%), a maior descida registada num agosto da série histórica, segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. Trabalho e Economia Social.
Nos três meses anteriores (maio, junho e julho) o desemprego registado registou descidas recorde, com descidas de 129.000 mil, 167.000 mil e 197.000 mil desempregados, sendo esta última a queda mais acentuada até ao momento em qualquer mês da série histórica. A diminuição do desemprego em agosto (-82.583 pessoas) não atingiu estes valores, mas representa uma queda recorde para este mês.
O Partido Trabalhista destacou que agosto é um mês em que o desemprego tradicionalmente aumenta devido à diminuição da atividade em muitos setores devido ao período de férias. Contudo, em agosto deste ano não houve esse aumento e o desemprego registou o sexto mês consecutivo de quedas. De facto, salienta o Ministério, nos últimos seis meses, o desemprego foi reduzido em mais de 675.000 mil pessoas.
Com a diminuição do desemprego em agosto, o volume total de desempregados atingiu o valor de 3.333.915 desempregados no final do oitavo mês do ano..
Os dados de desemprego de agosto, tal como ocorreu nos meses anteriores, não incluem os trabalhadores suspensos do emprego ou com jornada reduzida em consequência de um ficheiro de regulamento de trabalho temporário (ERTE), uma vez que a definição de Desemprego registado não os considera como desempregados.
Em termos corrigidos de sazonalidade, o desemprego registado caiu em agosto em 149.203 pessoas, registando também no mês de agosto a maior queda da série.
En No último ano, o desemprego acumulou uma diminuição de 468.899 desempregados, o que representa menos 12,3%.
O desemprego diminuiu em agosto em todos os setores, exceto na construção, onde aumentou 1.139 pessoas (+0,4%). A maior descida do desemprego registou-se no setor dos serviços, com menos 46.224 desempregados (-1,9%), seguido do grupo sem emprego anterior (-22.873 desempregados); agricultura (-13.499 desempregados) e indústria, que reduziu 1.126 desempregados e está agora em níveis pré-pandemia.
Em agosto foram registados 1.407.563 contratos, mais 25,8% que no mesmo mês de 2020, dos quais 118.985 foram permanentes, 8,4% do total de contratos e mais 23,6% que em agosto de 2020.
O Ministério também informou que os gastos com benefícios provenientes dos trabalhadores da ERTE atingiram a cifra de 343 milhões de euros em julho (últimos dados disponíveis), contra 427 milhões em junho.
Tua opinião
Há alguns padrões comentar Se não forem cumpridos, levarão à expulsão imediata e permanente do site.
EM não se responsabiliza pelas opiniões de seus usuários.
Você quer nos apoiar? Torne-se um Patrono e tenha acesso exclusivo aos painéis.