A co-porta-voz do Podemos, Isa Serra, reiterou esta terça-feira que continuam com a mão estendida para o pacto com Sumar, indicou que ofereceu Yolanda Díaz para participar com eles em eventos na Comunidade de Madrid e na Comunidade Valenciana, onde os roxos competem com Más Madrid e Compromís, e disse que ainda não tem resposta do vice-presidente, mas eles esperam que isso aconteça “em breve”.
Serra indicou que é “fundamental” para o Podemos e Sumar oferecer aos cidadãos uma mensagem de unidade antes do 28 de maio, apesar de serem dois partidos “diferentes”, acordo para o qual, destacou, os roxos trabalham há “muito tempo”.
Questionada sobre os locais onde Díaz foi oferecido para fazer campanha pelos candidatos do Podemos, Serra indicou que a oferta se estende a “muitos” municípios e comunidades autónomas, mas destacou a Comunidade de Madrid e a Comunidade Valenciana pela “importância que têm”. para os roxos: no primeiro para que haja uma “boa oposição” ao PP e no segundo para repetir o Executivo autónomo com o PSOE e o Compromís, sublinhou.
“Temos que ir juntos às eleições gerais e estender a mão a Yolanda Díaz”, insistiu Serra. em declarações à TVE, recolhidas pela Europa Press, garantindo que o acordo é “fácil” e que pode ser assinado agora, mas com a condição de que haja primárias para formar as listas.
A representante do Podemos pediu para parar com as “recriminações” entre organizações e focar no acordo, que é “o que é importante” e o que a esquerda e os cidadãos precisam, aprofundou.
LEI DE HABITAÇÃO
E relativamente à oposição do PP à lei da habitação promovida pelo governo de coligação, o co-porta-voz indicou que já ocorreu o controlo de preços com as medidas contra as consequências da pandemia e da guerra na Ucrânia.
Serra considerou necessário intervir no mercado para baixar os preços, acabar com os “aumentos abusivos” e garantir o direito à habitação, avanço ao qual o PP “obviamente se opõe”.
A lei da habitação, foi sublinhado, cria um quadro a nível estatal para que as comunidades autónomas possam regular os preços e perguntou aos “populares” porque é que as rendas sobem nas autonomias onde governam e caem nas administradas pela esquerda.
O RETORNO DE JOÃO CARLOS I
Também foi questionado sobre o possível regresso do Rei Emérito a Espanha num futuro próximo e se chegou o momento de regressar e ficar definitivamente, ao que respondeu que o que Juan Carlos I deve fazer é “desistir”. “presta contas” perante a Justiça espanhola pelos seus “escândalos” e práticas “corruptas”.
Serra criticou que haja uma “operação” para tentar “salvar” a instituição monárquica “do que o Rei Emérito quis dizer” e defendeu uma república “mais cedo ou mais tarde” que permita a eleição do chefe de Estado.
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