O PP e o Ciudadanos criticaram no Congresso a decisão do Governo de aumentar o salário mínimo interprofissional (SMI) sem a aprovação das associações patronais. CEOE e Cepyme, enquanto Vox defendeu que qualquer aumento salarial fosse feito às custas das contribuições que financiam as pensões.
Isto ficou claro depois de o Conselho de Ministros ter aprovado esta terça-feira o aumento do SMI para 965 euros mensais em catorze prestações, com efeitos retroativos a 1 de setembro, na sequência do acordo alcançado com os sindicatos. A medida é aplicada na sequência da proposta da comissão consultiva de análise do SMI, que propôs um aumento na faixa entre os 12 e os 19 euros mensais.
VOX QUER QUE O AUMENTO NÃO SEJA ASSUMIDO PELO EMPRESÁRIO
Por sua vez, o porta-voz da Vox, Iván Espinosa de los Monteros garantiu partilhar “que os espanhóis que têm um salário mais modesto ganham mais” mas “à custa das contribuições sociais”, ou seja, a fonte de receitas da Previdência Social para financiar, principalmente, o sistema público de previdência.
Assim, afirmou que o aumento do SMI “não deve ser feito à custa” dos custos suportados pelos empregadores, antecipando que, se assim for, “destruirá muitos empregos”. Assumindo que este corte de receitas que solicita implicará uma menor capacidade do Estado, tem defendido a redução da sua estrutura.
Artigo preparado por EM a partir de um teletipo
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