O porta-voz do PSOE no Congresso dos Deputados, Héctor Gómez acha que o líder nacional do PP, Alberto Núñez Feijóo, tenta “esconder o perigo” de sua política de pactos com o Vox e também rejeitou que esta aliança possa ser equiparada aos acordos do PSOE com formações como EH Bildu e ERC, como o novo presidente “popular” o censurou.
Em declarações à Europa Press, Gómez acusou Feijóo de “desviar a atenção” dos passos que o PP está a dar nos acordos de governação com a formação de Santiago Abascal, após esta semana ter ocorrido a investidura de Alfonso Fernández Mañueco (PP) como presidente de Castela e Leão, após fechar um Governo com o Vox.
Na sua opinião, os seus primeiros passos à frente do PP não são “esperançosos” porque fechou um acordo de governação com o Vox nesta comunidade e posteriormente promoveu uma lei de “violência doméstica” juntamente com um grupo que não assinou o pacto do Estado contra a violência de género.
CONFRONTO COM O GOVERNO, COMO CASADO
A este respeito, Ele está convencido de que o PSOE deve confrontar o Vox para explicar o que quer fazer um partido que “defende o fim do Estado das autonomias”. Fala em violência “intrafamiliar” em vez de violência de género e “prefere um governo de ditadura” ao atual nascido em democracia, como indicou.
"Estejamos cientes do perigo que certas abordagens e postulados que o Vox defende hoje representa para todos os cidadãos”, alertou, antes de destacar que até o líder do Partido Popular Europeu, Donald Tusk, mostrou a sua rejeição ao pacto em Castela e Leão.
Gómez também acusou Feijóo de tentar esconder o seu “frontismo” e a sua intenção de “confrontar o máximo possível” o Governo e o PSOE, pois pensa estar a seguir a mesma linha que o seu antecessor, Pablo Casado, iniciou, como ele afirmou.
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