O diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências em Saúde, Fernando Simão, informou esta quinta-feira que a nível geral a incidência do coronavírus na Espanha está em um fase de estabilização, que é “anterior” a um possível declínio.
Em conferência de imprensa, Simón explicou que, embora a evolução da pandemia não seja a mesma em todas as regiões, existem 34 territórios (incluindo províncias e ilhas) que estão em “fase clara de estabilização” ou “declínio claro”.
Dito isto, sublinhou que o Média nacional A incidência de Covid-19 por 100.000 mil habitantes está na 269 casos, embora tenha destacado a Incidência de Navarra (maior que 800), bem como a de Madrid (cerca de 450) ou Castela e Leão (418).
No entanto, ele alertou que “não” território espanhol tem incidência da Covid-19 que, na opinião dos especialistas, é “razoável”, ou seja, de 50 a 60 casos por 100.000 mil habitantes. “Esta é a incidência que temos de atingir para garantir que o vírus está controlado, que temos um impacto mínimo na letalidade e que há margem de reação suficiente caso haja um aumento da transmissão”, acrescentou.
Na sua opinião, é viável atingir 50 casos por 100.000 mil habitantes, embora tenha reconhecido que isso não acontecerá dentro de uma ou duas semanas. Por este motivo, Simón destacou a necessidade de as administrações aplicarem as medidas que “considerem adequadas” para reduzir a incidência da Covid-19 nas suas regiões, salientando que por vezes Os “mais difíceis” são aqueles que têm um impacto maior e mais rápido.
POSSIBILIDADE DE EVITAR UMA TERCEIRA ONDA
Além disso, reiterou à população a necessidade de ventilar espaços fechados e de mantenha uma distância segura para reduzir o risco de contágio. Algumas medidas, tanto a nível da administração como dos cidadãos, que, se bem executadas, podem impedir que Espanha atinja uma terceira vaga de infecções ou, pelo menos, torná-la “mais suave”.
“Provavelmente estamos agora a atingir o declínio das infeções da segunda vaga de transmissão comunitária. Se conseguirmos isso a terceira onda pode demorar mais para chegar, que gostaria de pensar que vamos evitá-lo ou controlá-lo muito, mas nada pode ser garantido, especialmente olhando para o que está a acontecer na Europa", afirmou.
E, como alertou o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências de Saúde, nas últimas semanas há um aumento de casos em “muitos” países europeus como, por exemplo, França, Reino Unido, Itália ou Alemanha.
“A Europa é agora, mais uma vez, o continente que regista mais casos e estamos numa clara fase de ascensão na maioria dos países europeus que estão a tomar medidas muito poderosas para tentar controlar a transmissão dos seus territórios”, frisou.
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