O Governo sudanês convocou o embaixador marroquino em Cartum, Mohamed Maa el Enein, para solicitar informações sobre a morte de migrantes no lado marroquino da fronteira de Melilla durante o ataque de 24 de junho, no qual morreram 23 pessoas, segundo dados oficiais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros informou numa nota que solicitou que o pessoal da Embaixada do Sudão em Rabat possa “visitar centros de detenção e fornecer informações das autoridades competentes sobre as vítimas após os acontecimentos”, segundo o jornal 'Sudan Tribune'.
O Ministério especificou que ainda não dispõe de informações fiáveis sobre se há cidadãos sudaneses entre as vítimas.
A Enein fez um breve resumo dos acontecimentos e manifestou seu pesar pelo ocorrido, segundo a nota. Além disso, garantiu que continuará a acompanhar esta questão e comprometeu-se a informar o Governo do Sudão sobre quaisquer desenvolvimentos.
Pelo menos 27 pessoas, segundo fontes das autoridades citadas pela imprensa oficial marroquina, Morreram devido à intervenção das forças de segurança marroquinas durante a tentativa de mais de 2.000 subsaarianos de atravessar a cerca de Melilla em 24 de junho.
Após os confrontos, as forças de segurança marroquinas amarraram e amontoaram os migrantes imobilizados no chão, nas ruas de Chinatown, na cidade de Nador, imagens que correram o mundo.
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