O Tesouro Público vai regressar esta quinta-feira aos mercados com um leilão de títulos e obrigações do Estado com os quais espera arrecadar entre 3.500 mil milhões e 4.500 mil milhões de euros, de acordo com os objectivos de emissões publicados no seu site.
Especificamente, serão leiloadas obrigações do Estado a 5 anos, com cupão de 0%; Obrigações do Estado com vida residual de 3 anos e 1 mês, com cupão de 2,15%, e Obrigações do Estado com vida residual de 7 anos e 7 meses, com cupão de 0,5%.
Com a transmissão desta quinta-feira, O órgão dependente do Ministério da Economia põe fim aos leilões do mês de setembro.
Nesta mesma semana, o Tesouro colocou 1.938,35 milhões de euros num leilão de títulos de 3 e 9 meses, na faixa média esperada, e fê-lo remunerando os investidores com juros muito mais elevados e regressando às taxas de 2013 após a subida das taxas do Banco Central Europeu (BCE).
Nos últimos leilões, o Tesouro teve de remunerar mais os investidores pelos títulos de dívida, coincidindo com os aumentos das taxas da Fed e com os aumentos do preço do dinheiro também por parte do BCE.
ESTRATÉGIA DE FINANCIAMENTO DO TESOURO PARA TODO O ANO
De acordo com a estratégia de financiamento, o Tesouro Público mantém a previsão de emissão líquida de dívida para 75.000 em 2022 mil milhões, praticamente semelhante ao valor de 2021. (75.138 milhões), ao mesmo tempo que estima que a emissão bruta diminuirá 10% face ao ano passado, para 237.498 milhões de euros.
Tal como nos últimos anos, a maior parte da emissão bruta esperada concentrar-se-á em bilhetes do Tesouro e obrigações e obrigações do Estado.
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