O Vox leva esta terça-feira ao Plenário do Congresso uma proposta não legislativa na qual insta o Governo de Pedro Sánchez a garantir odireito de todos os espanhóis de estudar “exclusivamente” em espanhol em todo o território nacional.
O debate sobre esta iniciativa ocorre em meio à polêmica sobre a reforma da Lei LOMLOE ou Celaá, que entre suas novidades elimina a menção expressa ao espanhol como língua veicular na educação.
“É HORA” DE “COLOCAR ORDEM”
Na sua iniciativa, os de Santiago Abascal acreditam que “Já é tempo” do Estado “colocar ordem” no uso do espanhol e que garante o direito e o dever de todo espanhol de conhecer a língua oficial e dos pais de escolher esta língua para seus filhos como veículo de todas as disciplinas curriculares.
Assim, em primeiro lugar, apelam ao Executivo para que adopte as medidas necessárias para garantir o cumprimento do disposto na Constituição, que estabelece que “o castelhano é a língua espanhola oficial do Estado” e que “todos os espanhóis têm o dever de saber disso e pelo direito de usar".
Com base nisso, Vox urge garantir o direito de todos os espanhóis de “viver plenamente” e estudar “exclusivamente” em espanhol em todo o país, assim como interagir com todas as Administrações na língua oficial do Estado, e também levanta a necessidade de estabelecer uma lista de infrações e sanções em caso de descumprimento da norma.
E EXIGE TESTES DE NÍVEL
Também destaca a necessidade de garantir a obrigação de todos os espanhóis saberem espanhol, através de testes de nível e/ou através de outros métodos oficiais de ensino e avaliação, especialmente nos territórios que possuem outra língua co-oficial, como a Catalunha, a Galiza ou o País Basco.
Da mesma forma, você deve garantir que a língua veicular, de comunicação e de trabalho de todas as Administrações seja o espanhol, sem prejuízo de que nos territórios com outra língua co-oficial sejam tomadas as disposições necessárias para que esta também possa ser utilizada. Neste sentido, sublinham que os funcionários não podem ser obrigados "em nenhum caso" a conhecer e/ou utilizar uma língua diferente do espanhol, ao mesmo tempo que propõem eliminar a exigência de conhecer a outra língua co-oficial para aceder ao emprego público. .
Por último, a proposta defende que Toda a sinalização – incluindo toponímia –, letreiros, cartazes e comunicações realizadas por qualquer Administração deverá ser pelo menos em espanhol. –e com letras do mesmo tamanho e formato das da outra língua co-oficial que também é utilizada–.
Uma medida que os da Abascal pretendem que seja aplicável também a qualquer entidade pública ou não pública que desenvolva atividades sociais, caso tenha sido reconhecido o direito a receber qualquer tipo de subsídio ou ajuda pública.
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