Theresa May perdeu a maioria absoluta de que precisava para continuar a governar confortavelmente.
Na ausência de resultados definitivos, os conservadores perdem os lugares-chave, embora talvez pudessem continuar a governar se ganhassem o apoio dos sindicalistas da Irlanda do Norte e graças à ausência dos deputados do Sinn Fein.
Outros resultados notáveis são o grande declínio dos nacionalistas escoceses (na Escócia os conservadores conquistam 13 distritos-chave para os aproximar do governo), o colapso absoluto do defensores do Brexit do UKIP uma vez alcançado o seu objectivo, a manutenção e mesmo ligeira recuperação dos Liberais Democratas e, sobretudo, o grande resultado obtido pelo Partido Trabalhista de Corbyn, que até há dois meses todas as sondagens consideravam sem esperança, mas que finalmente consegue obter seu partido a várias dezenas de assentos adicionais no Parlamento.
May terá dificuldades em formar um governo e algumas vozes apelam à sua substituição por Boris Johnson. Por sua vez, Corbyn indicou que a primeira-ministra deveria sair, pois ficou muito aquém dos seus objetivos com estas eleições.
Faltando onze vagas para serem concedidas, o resultado é este:
CONSERVADORES 312 (-11)
TRABALHO 259 (+28)
SNP (nat escocês) 34 (-21)
Liberais Democratas 12 (+5)
DUP (sindicalistas irlandeses) 10 (+2)
Sinn Fein (republicanos irlandeses) 7 (+3)
Playd Cimru (nacionalistas galeses) 3 (=)
Partido Verde 1 (=)
Esta é a estimativa final da BBC:
As pesquisas mais precisas foram aquelas que concederam as menores margens de vitória ao Partido Conservador.
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